FÓRUM DA IMAGEM - CONSTRUÇÃO DE IMAGENS URGENTES (2020)

O projeto se desenvolveu, em sua primeira etapa, por produção crítica textual de artistas/pesquisadores selecionados por meio de chamamento público para submissão de artigos. Foram seis autores que apresentaram cinco textos discutindo questões pertinentes da produção da imagem fotográfica no contemporâneo. Com isto posto, propôs-se uma dinâmica de interação e correspondência, em que artistas enviaram suas imagens que respondem, de certa forma, ao tema discutido pelos artigos. A seleção das imagens aconteceu por etapas, em que os autores dos textos críticos selecionados foram os responsáveis pela curadoria juntamente com a Coordenação da Galeria Homero Massena (GHM), Vitória/ES, Brasil. O acúmulo de imagens pretendeu dialogar de forma direta com os conteúdos propostos publicados periodicamente, estimulando, assim, a reflexão crítica por meio de texto e leitura de imagens. Todo material encontra-se em processo de compilação e publicação, através do catálogo do Fórum da Imagem GHM - Construção de Imagens Urgentes, referente ao Programa de Pesquisa e Formação 2020, da Galeria Homero Massena, contendo os textos críticos e as imagens enviadas. O texto de autoria do duo FURTACOR, intitulado "A imobilidade na produção e o que isso diz sobre os artistas contemporâneos", recebeu imagens dos artistas: Ana Luíza Pio (ES), Camila Beatriz (GO), Carol Muñoz (ES), CASÜ (ES), Charles Cunha (MG/SP), Duda Viana (BA/SP), Gabi Faryas (RS), Gabriel Lordêllo (ES), Heitor Andrade (ES), João Vitor Soares (ES), Larissa Godoy (ES), Leonardo Sousa (MT/SP), Liliana Sanches (ES), Marcos Martins (CE/ES), Maria (MG/ES), Powllak (ES) e Rebecca França (ES).


Rebecca França | Duda Viana | Heitor Andrade | Leonardo Sousa | Carol Muñoz | CASÜ | Camila Beatriz | João Vitor Soares | Charles Cunha | Liliana Sanches | Maria | Marcos Martins | Gabriel Lordêllo | Gabi Faryas | Larissa Godoy | Powllak | Ana Luíza Pio, "A imobilidade na produção e o que isso diz sobre os artistas contemporâneos" (2020). Fotografia. Dimensões variáveis. In: Exposição "Fórum da Imagem GHM - Construção de Imagens Urgentes" (2020). Curadoria Lindomberto Ferreira Alves & Amanda Amaral. Galeria Homero Massena. Vitória/ES. Brasil. 



Imagem 1 - Rebecca França, O caminho inverso (2018).

Imagem 2 - Duda Viana, O que eu quero fazer com minha fotografia (2020).

Imagem 3 - Heitor Andrade, Sem título (2020).

Imagem 4 - Leonardo Sousa, Preguiça (2018).

Imagem 5 - Carol Muñoz, Noite além das estrelas (2020).

Imagem 6 - CASÜ, La vie en rose.

Imagem 7 - Camila Beatriz, Tatuagem (2017).

Imagem 8 - João Vitor Soares, Tédio (2020).

Imagem 9 - Charles Cunha, Todo dia parece que foi ontem (2019).

Imagem 10 - Liliana Sanches, Em suspensão (2020).

Imagem 11 - Maria, Intimidade (2020).

Imagem 12 - Marcos Martins, Grilhões (2020).

Imagem 13 - Gabriel Lordêllo, Normal mascarado (2020).

Imagem 14 - Gabi Faryas, Proteção (2020).

Imagem 15 - Larissa Godoy, O abandono.

Imagem 16 - Powllak, Sistema Respiratório.

Imagem 17 - Ana Luíza Pio, 70% de água.


DO ESCURO DO NOSSO TEMPO (2020)

"Do escuro do nosso tempo" apresenta a série fotográfica intitulada "Bucólico Marginal" (2020), de Esther Almeida e Luis Maria. Artistas que flertam com diferentes linguagens e expõem em seus trabalhos uma tendência silenciosa, mas não por isso menos pulsional, em operar uma poética autobiográfica, urdida no entrecruzamento da escuta aos processos cotidianos do 'tempo vivido nas dimensões do mundo' - para falar como Friedrich Hölderlin - com suas próprias narrativas pessoais de vida. Esta exposição perscruta, junto a estes jovens artistas, as possibilidades de experimentações artísticas em tempos de refreamento social e seus desdobramentos nos processos de criação, produção e circulação em âmbito virtual. Entretanto, indo um pouco mais além, ao trazer para o cerne da visualidade registros de Esther Almeida e Luis Maria - que manifestam e condensam reflexões estéticas, sociológicas e subjetivas em torno do tempo que vivemos - a mostra "Do escuro do nosso tempo" se constitui como uma oportunidade para pensarmos duas questões que parecem ser urgentes quando o tempo vivido assume as dimensões do mundo: como viver o tempo que vivemos? Ou, ainda, sendo este, o tempo que vivemos, o tempo do "fim" - para não perder de vista os ultimatos do pensamento indígena contemporâneo, em autores como Davi Kopenawa e Ailton Krenak - como sobreviver a ele? Reune-se, aqui, 10 fotografias - acompanhadas ou não por pequenos textos - que juntas compõem a série "Bucólico Marginal" (2020), elaboradas nos meses de maio e junho de 2020 e, cujo desenvolvimento é instaurado no contexto de quarentena provocada pela COVID-19. Assim, se através da série "Bucólico Marginal" (2020), Esther Almeida e Luis Maria nos lembram que é preciso "atrever a criar moradas nas contradições"; "Do escuro do nosso tempo" tem por objetivo sublinar: é urgente "seguir se aventurando nesse fim de mundo. O nosso fim do mundo". Essa exposição acontece como parte da ação Curadoria em rede, realizada pela Plataforma de Curadoria, e está disponível no site e no instagram da Plataforma.


Esther Almeida & Luis Maria, "Bucólico Marginal" (2020). Fotografia/Texto. Dimensões variáveis. In: Exposição "Do escuro do nosso tempo" (2020). Curadoria Lindomberto Ferreira Alves & Amanda Amaral. Mostra Virtual de Artes Visuais. Plataforma de Curadoria (UFES). Vitória/ES. Brasil.



Imagem 01 - À esquerda: vinte e sete de maio, Esther Almeida, 2020; À direita: dezoito de junho, Luis Maria, 2020.

Imagem 02 - Acima: dezessete de junho; cansada de ser matéria. quero ser imaterial e não humana. habitar o que não sei se ainda há lá fora, Esther Almeida, 2020; Abaixo: treze de junho, Luis Maria, 2020.

Imagem 03 - Acima: vinte e seis de junho, Esther Almeida, 2020; Abaixo: vinte um de junho; a lama limpa o que o sabão sujou. imóvel como estátua, sentir a pele diferente. expandir a matéria. reformular química. recriação, Luis Maria, 2020.

Imagem 04 - Acima: a casa de deus, Esther Almeida, 2020; Abaixo: atotô, Luis Maria, 2020.

Imagem 05 - À esquerda: dezoito de maio, Esther Almeida, 2020; À direita: dezoito de junho, Luis Maria, 2020.

Imagem 06 - À esquerda: vinte e sete de maio, Esther Almeida, 2020; À direita: dezoito de junho, Luis Maria, 2020

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